Tenho lido muitas crônicas
ultimamente e sempre volto a Rubem Alves. Se pudesse pedir três coisas na vida,
uma delas seria viver um décimo da leveza de sua escrita. Seus textos são leves
e profundos, gostosos de ler, tanto quanto ouvir uma canção de ninar.
Rubem Alves era gente como a
gente, nasceu numa cidade de interior lá em Minas Gerais, teve traumas de
infância, tomou café coado, comeu pão de queijo, se apaixonou, casou e teve
filhos, estudou, virou professor universitário, gostava de crianças, mas não
perdia a humildade de apreciar as coisas pequenas e valiosas da vida. Seus
textos revelam isso. Uma sabedoria simples e intensa, na mesma proporção.
Rubem Alves entendeu o que era a
vida e passou a vivê-la com humor, com livros e rodeado de crianças. Rubem
Alves sabia quem era Deus, pois comia fruta do pé. Ouvia pássaros. Contemplava
o pôr do sol. Rubem Alves, com todos os títulos e pompas que lhe foram
concedidos, sabia o que importava na vida. E teve a generosidade de
compartilhar conosco esta descoberta através dos textos.
Por isso eu sou sua fã.
Daniele Van-Lume Simões
18 de dezembro de 2016
Massa amiga! Vamos descobrindo a cada dia o quanto necessitamos de conexão com a natureza, com a simplicidade. Rubem Alves é exatamente isso.
ResponderExcluirBjo,
Déa.
Esse "veinho" é o máximo! Mesmo falecido, as grandes mentes são imortais! Por isso o tempo verbal no presente! O que ele nos deixou foi um presente! Bjo
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