Não sou uma "expert" na língua portuguesa, mas sempre me
esforcei para aprender como escrever corretamente, além de falar, claro.
Se o português
morreu, a internet foi o cemitério. Nunca vi tantos erros como tenho visto
ultimamente: em e-mails, em matérias de sites famosos, em WhatsApp. Nesse
último é um show de horrores.
Mim não conjuga
verbo. “Para mim fazer” não existe, a menos que você seja de alguma tribo
indígena isolada na fronteira com a Guiana. Também não existe "você mim
enche de orgulho". Desse jeito, é só desgosto!!! Você ME enche o saco
escrevendo MIM onde não deve, sabia?
Vai dar para eu ir
e não "vai dá para eu ir". Quantos verbos foram assassinados
brutalmente depois de terem o "r" furtado de suas escritas? Dói,
gente, até na alma.
Fora quando dizem
que vão "concertar", em vez de consertar... A internet anda cheia de
Mozarts e Chopins. Nunca vi igual.
E o famoso "a
gente vamos?". A gente vai ou nós vamos. A gente só encontra verbo no
plural na música do ultraje a rigor... "Inútil, a gente somos
inútil!!!". E alguns são mesmo.
E quando em vez de
"a gente", escreve-se "agente"? Agente, meu bem, só se for
da polícia.
Fora os absurdos
quando trocam letras, põem acentos errados, "comem letras" no
"por favor" (pf), "com licença" (com lça) e
"obrigado" (obg)... aleijam a gramática. Coitada.
Faz tempo que perdi
a paciência com quem comete erros idiotas de português por pura preguiça de
estudar.
Se eu soubesse que
seria assim hoje, nunca teria achado ruim ler Machado de Assis no ginásio...
Eu era feliz e não
sabia!
Daniele Van-Lume
Simões 12 de maio de 2017
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