Hoje retomei
um projeto que começou na adolescência, de forma totalmente despretensiosa:
escrever crônicas. Ao longo de - ahã- 15 anos (sem contas, please),
escrevi opiniões ferrenhas, narrei histórias ou simplesmente discorri sobre
fatos cotidianos.
As crônicas
começaram a fazer parte da vida, como algo visceral, até mesmo um desabafo, tão
minhas! Um desabafo silencioso, alguns rudes, outros doces, outros
nem tão silenciosos assim. O mais engraçado é ler as crônicas antigas e
perceber o quanto mudei. Mudei de gosto, de ideia, de opinião, de cidade, de
estado civil e de profissão.
Mudei
inclusive fisicamente, mas a essência... Ah, essa não muda.
A paixão
pelas letras permanece. Como uma adolescente boba sentindo borboletas no
estômago. Aliás, nem gosto muito de usar a palavra paixão. Paixão dá e passa. É
amor mesmo. Pra vida toda.
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