Quem me conhece bem sabe que
escrevo há uns 15 anos, mas que nunca publiquei nada... Até começar meu blog em
setembro deste ano.
O que era para ser um blog pessoal acabou transformando-se em algo
maior, com cerca de dois mil acessos em 12 países em menos de dois meses.
Talvez tantos acessos tenham
uma razão: escrevo o que acredito. Certo ou errado ou neutro, não importa.
Escrevo a mim mesma.
São textos que nascem de parto
normal, de acordo com a minha inspiração, que funciona como uma oxitocina para
que as palavras venham ao mundo da forma mais visceral e única possível. Gritam
em silêncio, porque são escritas - mas gritam.
No entanto, dia desses,
comentei num blog que sempre acompanho uma bobagem qualquer e junto com meu
comentário, postei o link para o meu blog.
E não é que coincidentemente ou
não, uma das pessoas deste blog começou a filosofar toda semana sobre a vida,
escrevendo textos bem parecidos com os meus?
Mesmas temáticas, mesmo
formato, com figuras nos textos, mesmos termos usados e até mesmas conclusões.
Incrível não?
Não.
Inspirar é diferente de
plagiar. Não sei até que ponto houve um plágio, mas é no mínimo esquisito
alguém que você não conhece, que não é da sua família, que mora em outra região
com costumes diferentes dos seus, escrever sobre o mesmo tema num intervalo de
tempo tão curto entre o meu texto e o dela.
Nem relógio suíço tem tanta
sincronia!
Mas como diziam que na TV nada se cria, tudo se copia, estou
começando a achar que o ditado vale também para o mundo cibernético. Que pena.
Mas não se esqueçam de uma
coisa: Originalidade é algo que é intrínseco a cada ser - e isso sim é
incopiavel (...);
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